quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Amor, um estranho desconhecido.

Se as pessoas vivem para os seus próprios sonhos independente dos seus próximos e se estes próximos vivem individualmente em seus sonhos... então todos estamos sozinhos mesmo entre aqueles mais chegados a nós...

Não temos cônjuge, filhos, pais, parentes, amigos, estranhos... somos bilhões de unidades no globo amando o seu próprio ego...

Não posso obrigar uma pessoa assim aceitar um amor alheio quando ela mesma só conhece o amor individual...

Talvez nós mesmo não saibamos o que representa este amor verdadeiro ao próximo e só conheçamos o amor "egocentrista possessivo" em que estamos mergulhados: "Minha" vida, "Minha" mulher, "Meus" filhos, "Meus" pais, "Meus" irmãos, "Meus" amigos, "Meus" inimigos... Isto sem falar dos bens materias que disputa o amor que deveria ser exclusivo aos próximos de nós.

Portanto, as pessoas não compartilham o amor que usam para si mesmas... a quantia de amor que deveria ir para o próximo retorna para ela mesma e o ciclo se repete...

Quando o excesso de amor a si mesma chega a um limite incontrolável ela tenta privar o ego alheio, que lhe soa como rival, com todo tipo de maldade...

Se Cristo não nos ensinar o amor ao próximo, como entenderemos o que ele seja?
O "amor ao próximo" da humanidade ainda é um estranho desconhecido.

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